Desafios ainda impedem evolução de tecnologia de transmissão que começou no Japão.
A tela de 84 polegadas é capaz de suportar a resolução. (Fonte da imagem: Reprodução/ExtremeTech) |
Mas esses avanços trazem também problemas: como fazer com que essas imagens cheguem aos receptores, como aparelhos de TV? Por enquanto pequenas transmissões via redes de fibra óptica ou pela internet conseguiram enviar conteúdos de curta duração – e é fácil saber o motivo de tantas dificuldades.
Pixels que não acabam mais
Considerando que as transmissões podem ser feitas em até 120 frames por segundo, clipes nessa resolução podem gerar um tráfego de até 48 Gbps. Comprimido ao máximo, ele pode cair para 500 Mbps (cinco vezes mais que um sinal Full HD), que é uma velocidade até alcançada por alguns cabos Wi-Fi. O problema é que eles medem poucos metros, enquanto são necessários quilômetros quando o assunto é televisão.O equipamento de gravação em 8K. (Fonte da imagem: Reprodução/ExtremeTech) |
Por fim, a questão da distância é resolvida pelo sinal em canais UHF. Apesar de menos potente que um Wi-Fi, por exemplo, essa tecnologia é capaz de enviar conteúdos através de obstáculos como prédios, por exemplo, sem a necessidade da internet. Basta regular a frequência e o poder de transmissão para que o sinal vá ainda mais longe.
Outro obstáculo está no equipamento, que é bem mais caro e complexo dos que filmadoras convencionais. Em seguida, é preciso se preocupar com o consumidor: fora um protótipo exibido na CES 2012, não há displays que suportem totalmente a qualidade dessa resolução, sendo inútil enviar imagens tão carregadas de detalhes para qualquer TV por aí, mesmo no Japão.
Fonte: ExtremeTech
Tec Mundo
0 comentários:
Postar um comentário